quinta-feira, 10 de julho de 2008

Começa II Intercâmbio da Juventude Rural Brasileira


Por Flaviana Serafim

Conhecer as diferentes realidades sociais, e promover ações de cooperação e defesa conjunta são os principais objetivos do II Intercâmbio da Juventude Rural Brasileira, iniciado no fim de junho e que se estende até o final de novembro deste ano, com a participação de 120 jovens agricultores de 13 Estados, além de 11 organizações não-governamentais (ONGs) ligadas a projetos de educação no Campo.A programação inclui temas como preservação de nascentes, agricultura alternativa, legislação ambiental e turismo ecológico. A Rede de Fortalecimento Institucional do Jovem Rural, constituída por seis instituições, é responsável pela iniciativa. O primeiro intercâmbio foi realizado em 2006 e teve a participação de cerca de 80 jovens e educadores de sete estados.Em 2008, jovens do meio rural oriundos de GO, MT, TO, MG, SC, RS, ES, BA, PA, MA, PE PB permanecem por duas semanas em intercâmbio com outro meio rural, conhecendo o trabalho de diferentes instituições e trocando informações que podem melhorar a formação da juventude brasileira que vive no campo.No blog do Jovem Rural, o mineiro Lucas de Almeida Gomes Bento, 17 anos, afirma que "os agricultores e os jovens rurais estão desinformados sobre outras possibilidades de se produzir no campo". Também de Minas, Josimara dos Santos Matos, 15 anos, destaca a importância desse troca de experiências: "este intercâmbio está sendo de grande importância em minha vida, pois estou aprendendo muitas coisas diferentes a cada minuto. E, pretendo passar à frente as novas experiências que obtive aqui na escola".Quem quiser conhecer detalhes do II Intercâmbio da Juventude Rural Brasileira, além do blog produzido por seus participantes, pode acessar o site www.jovemrural.com.br .

Inflação de junho pelo IPCA desacelera para 0,74%, diz IBGE

A inflação de junho pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foi de 0,74%, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em maio, a inflação pelo IPCA havia sido de 0,79%. Em junho de 2007, o indicador avançou 0,28%.
No primeiro semestre deste ano, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) aumentou 3,64%. A variação é maior do que aquela registrada nos seis primeiros meses de 2007, quando a alta correspondeu a 2,08%. Nos 12 meses terminados em junho, a inflação medida pelo indicador situou-se em 6,06%, excedendo os 5,58% apurados nos 12 meses imediatamente anteriores.
O IPCA é o índice oficial utilizado pelo Banco Central para cumprir o regime de metas de inflação, determinado pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). O centro da meta de inflação para 2008 foi estabelecido em 4,5%, com margem de tolerância de dois pontos porcentuais para cima ou para baixo.
O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980 e se refere às famílias com rendimento de um a 40 salários mínimos e abrange nove regiões metropolitanas do país, além do município de Goiânia e de Brasília.

PT amplia alianças em 2008 nas cidades com segundo turno

Atualizada às 18h38 de 08/07/2008

Nas 79 cidades com mais de 200 mil eleitores, onde haverá segundo turno, o PT ampliou sua política de alianças. Nessas maiores cidades, o partido sempre teve uma forte presença eleitoral e atualmente governa 18 delas, além de ocupar a vice-prefeitura em duas e apoiar o governo municipal em quatro.
Em 2004, o PT apoiou 14 candidatos de outros partidos. Agora, em 2008, o PT apóia 21 candidatos de outros partidos ampliando sua política de alianças. Lançará 58 candidatos próprios nestes municípios, seguido do PMDB com 43 e do PSDB com 42 candidatos.
Clique aqui e veja quadro atualizado das candidaturas e coligações, sujeito a alterações até o dia 5 de julho
Confira aqui comparativo das alianças do PT em 2004 e 2008

segunda-feira, 7 de julho de 2008

JPT apresenta carta aos Diretórios Municipais sobre juventude e as eleições 2008


CARTA DA JPT AOS DIRETÓRIOS MUNICIPAIS


O Partido dos Trabalhadores precisa compreender as relações às quais a juventude está submetida. A condição juvenil não é determinada por comportamento, ela se fundamenta em componentes sociais, culturais e geracionais que designam aos jovens a ocupação de um lugar específico na sociedade.
Devemos compreender a juventude como um contingente populacional específico, uma categoria social peculiar, demandando a adoção de políticas públicas universais e setoriais. Devemos compreender os jovens como atores sociais que influenciam e são influenciados pelo meio social no qual se inserem.
O acúmulo histórico que a juventude petista tem desde a fundação do Partido aponta nitidamente a visão do jovem como sujeito político e sujeito de direitos.
Por inúmeras razões a juventude é percebida atualmente como uma questão prioritária e como crescente fonte de preocupação. De um lado o foco está apontado para as questões sociais, que têm os jovens como vítimas ou causadores de determinados problemas, e de outro lado são vistos como a esperança de novos caminhos para nosso desenvolvimento do país.
Uma das razões dessa visibilidade está no fato que este grupo etário nunca foi tão numeroso, em termos absolutos, como é hoje. Segundo IBGE, 50,5 milhões, ou seja, mais de um quarto da população do país, têm entre 15 e 29 anos.
Todavia, o Estado não se preparou para receber adequadamente esse enorme contingente. A oferta de bens e serviços públicos é insuficiente para atender toda a demanda e a isso se soma o baixo conhecimento dos poderes públicos sobre a realidade juvenil o que tem provocado um desencontro entre as demandas dos jovens e as políticas públicas.
A situação é alarmante: os jovens em idade de trabalhar encontram barreiras para conseguir e manter uma atividade remunerada. Além disso, enfrentam sérias dificuldades para concluir os estudos e ingressar na universidade. A juventude é, também, como vítima ou agressora, a principal protagonista da violência nos grandes centros urbanos.
Neste ano teremos eleições municipais, que deverão ser um momento de ampla organização dos jovens petistas, se constituindo em um espaço de disputa da hegemonia na sociedade e de discussão sobre a política para a juventude. É importante que estabeleçamos algumas metas de curto prazo e uma delas deverá ser a de elegermos o maior número possível de jovens petistas no próximo pleito.
A incidência do PT nestas eleições deve apontar a necessidade de subsidiar candidaturas jovens, o que será determinante para a vitória do Partido, a organização da JPT, seu fortalecimento para os demais confrontos que virão na luta de classes, o combate ao capitalismo e a construção do socialismo.
Nossa meta imediata é estabelecer um canal de diálogo prioritário com o segmento jovem dos municípios. Isto nos permitirá construir políticas universais e setoriais a partir das demandas apresentadas pelos jovens e suas diferentes realidades, prezando pela diversidade da vivência juvenil, e fortalecer a participação da juventude na formulação, execução e avaliação das políticas de juventude, o que, comprovadamente, amplia sua eficácia. Ademais, a se considerar o contingente populacional, o número de eleitores jovens é significativo. Porém, na última década diminuiu o número de jovens de 16 e 17 anos que optaram por votar, uma realidade que precisamos alterar, aproveitando a mobilização do período eleitoral.
Neste sentido convocamos os Diretórios Municipais e os GTE a encampar, junto com a JPT, as seguintes metas prioritárias:
a) Incentivar e lançar candidaturas jovens: devemos dar todo o suporte político para a viabilidade as candidaturas jovens, garantindo também o aporte logístico e estrutural necessários;
b) Incluir jovens nos Grupos de Trabalho Eleitorais (GTE) e nas coordenações de campanhas proporcionais e majoritárias: compreendendo os jovens como sujeitos políticos do partido, nossa incorporação nos processos decisórios contribui para a superação da noção de envolvimento da juventude como braço tarefeiro nas disputas;
c) Promover atividades de capacitação eleitoral e de gestão pública para jovens: devem ser organizadas visando à vitória nas eleições, a aplicação do programa eleito, a elaboração de políticas de juventude e a formação política de novos quadros;
d) Elaborar programas de governo e plataformas eleitorais na temática de juventude: estabelecer um programa para os/as jovens no município a fim de municiar com elementos programáticos não só as candidaturas de juventude, mas todas as candidaturas majoritárias e proporcionais petistas;
e) Realizar o mapeamento das candidaturas jovens: enviar aos GTE estaduais as listas de candidaturas jovens proporcionais e majoritárias para garantir o contato e o acompanhamento;

A participação de todo o PT é elemento chave para a inserção da juventude no centro da política partidária, a formação de novos quadros, a transição de gerações, a organização da JPT, o diálogo com a juventude brasileira, a implementação de um programa profundamente transformador e a construção contínua e permanente do socialismo.

Severine Macedo
Secretária Nacional da JPT

Em alta: Vox Populi aponta o PT como o partido preferido do eleitorado



67% dos brasileiros estão satisfeitos com o Brasil.
63% acham que o país melhorou nos últimos dois anos.
58% acham que o Brasil vai melhorar ainda mais nos próximos dois anos.
O PT tem 25% da preferência partidária, seguido do PMDB com 7%,PSDB com 6% e do DEM com 2%.
O PT é o partido mais lembrado por 36% do eleitorado.
Para 63% do eleitorado, o PT ajuda o Brasil a crescer.
O PT é considerado um partido de esquerda.
47% da população é favorável à fidelidade partidária e considera que o mandato pertence ao partido pelo qual o político se elegeu.
84% avalia positivamente o desempenho do presidente Lula.
Para 34%, a principal realização do governo Lula é a implantação de programas sociais e para 20% é a política econômica. Destaque para o Programa Bolsa Família citado por 27% dos entrevistados.
Esses são alguns dos dados revelados pela pesquisa de opinião realizada pelo PT, através do Instituto Vox Populi, em todo o território nacional.

Projeto que prevê eleição direta para diretores de escolas públicas é aprovado na Comissão de Educação do Senado



A Comissão de Educação (CE) aprovou por unanimidade nesta terça-feira (1°) o projeto de lei do Senado (PLS n◦ 344/2007), de autoria da líder do PT e do Bloco de Apoio ao governo, Ideli Salvatti (PT-SC), que institui eleição direta para diretores de escolas públicas da educação básica. O projeto, que acrescenta dispositivo à Lei de Diretrizes e Bases da Educação, também prevê a capacitação dos candidatos ao cargo de diretor e determina que o mandato seja de dois anos, com a possibilidade de apenas uma reeleição.
"É uma conquista democrática para todas as escolas do Brasil. Com a aprovação do projeto teremos mais transparência na gestão escolar e a participação de pais, alunos, professores e funcionários na escolha", comemorou Ideli.
A matéria tem caráter terminativo e segue agora para a Câmara dos Deputados.
Ainda na Comissão de Educação foi aprovado o PLS nº 546/2007, também de autoria da líder, que institui o sistema de reserva de vagas para alunos egressos de escolas públicas nas Instituições Federais de Educação Profissional e Tecnológica. Com isso, estarão asseguradas 50% das vagas para estudantes provenientes do ensino médio das escolas públicas do País. O relator da matéria, senador Paulo Paim (PT-RS), deu parecer favorável à proposta, acrescentando uma emenda que prevê o sistema de cotas também para portadores de deficiência.
O senador Paim acatou sugestão do senador Marconi Perillo (PSDB-GO) que sugeriu a extensão do sistema de reserva de vagas para o ensino superior brasileiro.
"A sugestão do senador Perillo é louvável. Porém, semelhante proposta tramita na Câmara e assegura o sistema de cotas para aqueles que querem ingressar no ensino superior", lembrou Ideli.

Ideli comemora aprovação do piso salarial nacional para professores



Depois de festajar a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC 96), que retira a educação da Desvinculação das Receitas da União (DRU), a líder do PT e do Bloco de Apoio ao Governo e autora da proposta, Ideli Salvatti (PT-SC), fez um discurso emocionado sobre a conquista pelos professores do piso nacional salarial de R$ 950,00.
O projeto de lei do Senado (PLS nº 59/2004) aprovado no Plenário, cria uma espécie de remuneração mínima para os profissionais do magistério público da educação básica. "A quarta-feira, 2 de julho, vai ficar na lembrança como um dos dias mais importantes de minha vida política. Estou certa que a aprovação da PEC 96, de minha autoria, e a criação de um valor mínimo a ser pago a todos os professores do ensino médio, o setor educacional terá um belo incentivo para continuar lutando por um Brasil alfabetizado, justo e igualitário", disse Ideli.
A proposta original do piso salarial para os professores teve como autor o senador Cristovam Buarque (PDT-DF). Aprovada, a matéria irá à sanção do presidente da Lula. O piso salarial dos professores de R$ 950,00 corresponde às 40 horas semanais dedicadas ao trabalho e será estendido aos aposentados e pensionistas da categoria. Porém, o reajuste da diferença só será concedido integralmente a partir de janeiro de 2010. Até lá, os profissionais irão receber um terço da diferença entre o valor pago e o valor do piso, a cada ano, retroativamente desde janeiro de 2008. O projeto determina, ainda, que no mínimo um terço das 40 horas seja reservado pelos professores para atividades extra-classe, destinadas a correção de provas, preparação de aulas e qualificação profissional.
A senadora Ideli Salvatti lembrou que a categoria reivindica o piso salarial desde 1989 e que já passaram pela Câmara dos Deputados oito iniciativas legislativas com a mesma finalidade.

JPT - Anita Garibaldi

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Anita Garibaldi, Santa Catarina, Brazil